Pode haver cinco ou seis clubes brasileiros entre os oito melhores do torneio continental. O máximo foi quatro, em 2009, 2010, 2012 e 2020
Michael entrou no lugar de Éverton Ribeiro aos 18 minutos do segundo tempo, no pior momento do Flamengo na partida contra o Defensa y Justicia. O time argentino havia finalizado duas vezes no segundo tempo e, mesmo com apenas um chute certo, insinuava-se, demonstrava o risco de fazer 2 x 1 e complicar a vida do rubro-negro. Em três minutos e duas finalizações, Michael mexeu com a partida. Seu chute na trave veio na cabeça de De Arrascaeta, autor do gol da vitória rubro-negra.
Com o Flamengo nas quartas-de-final, também com a classificação do Palmeiras na noite de quarta-feira, pela vitória por 1 x 0 sobre a Universidad Católica, o Brasil já tem quatro representantes entre os oito finalistas. Isto iguala o recorde, registrado em 2009, 2010, 2012 e 2020.
O Internacional enfrenta o Olimpia, no Beira Rio, nesta quinta-feira, e sua eventual classificação poderá representar o maior número de representantes brasileiros entre os oito melhores da Libertadores. Pode haver seis, se o Inter vencer hoje e se o Fluminense confirmar a vaga contra o Cerro Porteño, no jogo adiado para 3 de agosto.
O Flamengo teve, outra vez, atuação avassaladora no primeiro tempo, mas caiu muito no final do primeiro tempo e início do segundo, até a entrada de Michael. Depois, fez 3 x 1 com Vitinho. Chega como favorito, tenha como adversário o Internacional ou no Olimpia.
O Palmeiras está muito forte, sem ser exuberante. Jogou melhor e merecia vencer a Universidad Católica por diferença maior do que conseguiu. Mas terá um rival duríssimo, clássico contra o São Paulo, nas quartas-de-final. O mesmo vale para o Atlético, que não jogou bem contra o Boca Juniors, nem em Buenos Aires, nem em Belo Horizonte, e terá o River Plate pela frente.
O Fluminense espera o Cerro Porteño e, se ganhar, enfrentará o Barcelona, de Guayaquil, provavelmente o único time fora do eixo Brasil-Argentina nas quartas-de-final.